Fazer isso hoje me levou a refletir sobre a quantidade de papéis (documentos, comprovantes, extratos) necessária à nossa vida. Tive vontade de queimar tudo e ir morar na beira de alguma praia vivendo de cantar sambas.
As coisas vão se acumulando, e não dá pra fazer uma limpeza. Posso jogar fora as contas de luz da primeira casa que morei aqui? Não. Comprovantes de voto? Não. Contra-cheques? Não. Identidade e CPF? Menos ainda! Sei que alguma burocracia é necessária à civilização, mas eu acho exagero. Ainda mais agora, com tanta tecnologia! Poderiam inventar um sistema de comprovantes por e-mail, não? Algum sistema global onde você cadastraria o CPF e todas as vezes que pagasse uma conta em seu nome, ou votasse, ou tirasse um documento, tudo chegaria num e-mail cadastrado para que você pudesse se livrar de todos os papéis.
Talvez isso até já exista, com o esquema de DDA, que eu ainda não conheço. Mas eu acho que não é seguro o suficiente para que eu tenha confiança em jogar tudo fora.
Os únicos papéis dos quais não abro mão são livros, textos e afins. Esses eu tenho gosto em juntar, e quanto mais a montanha aumenta maior a minha satisfação!
Aqui em Brasília (não sei se a lei é nacional), as operadoras dão um comprovante no final do ano dizendo que você está em dia com todas as contas anteriores. Com isso, a gente não precisa guardar contas antigas.
ResponderExcluirOutra coisa é que (um contador já me contou) você não precisa guardar contas que tenham mais de 5 anos (acho que é isto. 10 anos pra imposto de renda, eu acho.. é bom confirmar), pois as empresas não podem te cobrar nada além deste prazo.
Saber disso já é um começo pra se livrar dos papéis. Faço igual a você, tenho uma pasta sanfonada, mas acumulo bastante pra guardar as contas pagas lá.